João Luiz Corrêa
CD Trem Campeiro (2004)
Disco A
- 1 Vaneira do Rancho 📜
- 2 Coisa Linda Essa Prendinha 📜
- 3 Desgraceira 📜
- 4 Domador do Sítio Novo 📜
- 5 Saudade na Estrada 📜
- 6 Pra Quem Ama Sozinho 📜
- 7 Rodeio, Laço e Saudade 📜
- 8 Deslizes 📜
- 9 Pode Voltar 📜
- 10 Tem Dó 📜
- 11 Que Saudade 📜
- 12 Surungo de Respeito 📜
- 13 Só Por Causa do Bugio 📜
- 14 Florão de Loura 📜
- 15 Toque de Galpão 📜
- 16 Esta Saudade Campeira 📜
- 17 Surungo de Trás do Cerro 📜
- 18 Proseando Com o Tempo 📜
- 19 De Volta Pras Casas 📜
- 20 Voltando ao Passado 📜
- 21 Meu Carijo de Emoções 📜
- 22 Tranco da Vanera 📜
- 23 De Namoro Com a Morena 📜
- 24 Roda e Balança 📜
Toque de Galpão
Quando um candieiro se acende,
Toda a peonada se arrancha,
Um violão sai resmungando
E a gaita pedindo cancha...
A espora velha se arrasta,
Fazendo sulcos na sala,
E o cantor abre seu peito,
Numa vaneira baguala.
(refrão)
Nem bem a gaita floreia
E a morena me campeia,
Retrechando no salão...
A moçada se entrevera,
Que nem galinha em quirera,
Neste toque de galpão.
Um contrabaixo reiúno,
Que mais parece um cincerro,
Um pandeiro meio mocho,
Fazendo ecos nos cerros...
O gaiteiro espicha os olhos,
P´ra coringar as morenas
E vai soqueando a cordeona
Enrolado nas melenas.
A gaita segue rangindo,
Que nem moenda de tafona
E a moçada mais afoita
Procurando as querendonas...
Neste toque de galpão
A sala é um mundo pequeno,
Enquanto a lua lá fora
Fica bebendo o sereno.
Toda a peonada se arrancha,
Um violão sai resmungando
E a gaita pedindo cancha...
A espora velha se arrasta,
Fazendo sulcos na sala,
E o cantor abre seu peito,
Numa vaneira baguala.
(refrão)
Nem bem a gaita floreia
E a morena me campeia,
Retrechando no salão...
A moçada se entrevera,
Que nem galinha em quirera,
Neste toque de galpão.
Um contrabaixo reiúno,
Que mais parece um cincerro,
Um pandeiro meio mocho,
Fazendo ecos nos cerros...
O gaiteiro espicha os olhos,
P´ra coringar as morenas
E vai soqueando a cordeona
Enrolado nas melenas.
A gaita segue rangindo,
Que nem moenda de tafona
E a moçada mais afoita
Procurando as querendonas...
Neste toque de galpão
A sala é um mundo pequeno,
Enquanto a lua lá fora
Fica bebendo o sereno.