Garroteado da xucra vivencia
Vou campereando e cruzando este chão
Na velha estancia que é minha querência
Onde são pedro é meu santo patrão.
Eu não sou quebra e nem muito aragano
Mas tenho historia igual mango e garrucha
Pois tenho cheiro de pasto e minuano
Por ser um filho da pampa gaúcha
Encilho meu pingo e amonto sem medo
Por que camperear eu dou muita importância
Quero mostrar pro velho são pedro
Que ainda tem gente cuidando da estância.
Eu já nasci guasca e dormi na carona
Sou peão campeiro e no más não me aperto
Pois tenho amigo, chinoca e acordeona
Que são meus parceiro e tão sempre por perto.
E quando vejo o luar cor de prata
Iluminando o torrão que nasci
Sinto no couro que aqui é minha pátria
Pois sou rio grande crioulo daqui.
Lugar onde se gosta de viver; se quer viver; lugar do bem-querer.
(Haragano) - Não dado ao trabalho.
Espécie de açoite.
Pistola de um tiro só e de carregar pela boca.
Vento predominante frio e seco, que sopra do quadrante SW (Alegrete, Uruguaiana, Quaraí, Barra do Quaraí) - donde habitavam os nativos (índios) denominados Minuanos (por essa razão), que se tornaram hábeis campeiros (laçadores e boleadores).
Descampados cobertos de vegetação rasteira onde a vista se estende ao longe; compreende desde a Província da Pampa Austral, ao sul de Buenos Aires (Argentina) até os limites do RGS com o Estado de Stª Catarina (Brasil).
Afetivo de cavalo de estimação.
Tira de couro cru; também designa pênis de gaúcho, ou gaúcho rude e rústico.
Operário de estabelecimento rural ou associado de entidade tradicionalista.
Vivente que monta bem e é hábil no serviço de campo.
Guria que se pilcha de bota e bombacha ao invés do vestido de prenda, prenda que passou dos 30 anos.
Filho de origem estrangeira, nascido aqui. Pode ser filho de branco, de amarelo ou de preto, não importa a raça ou a cor.