Depois pronto o alambrado, feito aparte do gado
Todos os cavalos domados, o pingo encilhado
Dura lida de um peão, deserdado sem norte
Que na vida por sorte, acostumou-se ao patrão
Esquilado o rebanho, dia no punho ganho
Madrugadas molhado, gado preso atolado
Sou cria da ventania manunciador de invernada
Por aqui é dura a lida sem ter tempo nem pousada
Adintão patrão pergunto por que tanto tenho nada
Sem ter o próprio cavalo, sem meu rancho sem morada
(dura lida de um peão, deserdado sem norte
Que na vida por sorte, acostumou-se ao patrão
Acostumou-se ao patrão)
Junta de boi no arado, chapéu velho surrado
Na guaiaca um trocado, pro palheiro enrolado
Dura lida de um peão, deserdado sem norte
Que na vida por sorte, acostumou-se ao patrão
Carreteadas, tropeadas, vento e tropa estourada
Sem futuro ou passado, de viver calejado
Afetivo de cavalo de estimação.
A maior autoridade de uma Estância, Fazenda ou CTG.
Estafeta que leva algo a outrem.
Primeira habitação erguida no Continente de São Pedro, edificada com material que abundava no local (leiva, torrão, pedra ou pau-a-pique e barreado), coberto com quincha.
Cinturão de gaúcho, com algibeiras.
Cigarro feito de fumo-em-rama, cortado, picado, moído e enrolado em palha-de-milho.
Coletivo de militares e de bovinos.