(Minha viola de pinho que hoje estás desolada
Nós os dois sempre juntinho cantava nossas toada
Pisando devagarinho numa noite enluarada
Na janela de um ranchinho, pra cantar pra minha amada
Foi com aquela serenata que nós fizemos na janela
Lua clara cor de prata ali eu conquistei ela
Para não dar uma rata eu já falei com os pais dela
E ficou marcado a data pra nóis casar na capela)
Esparramaram um convite foram todos convidados
Para o casório da Edite com o violeiro afamado
Veio até gente da elite no cujo dia marcado
E todos tinham apetite pra comerem leitão assado
E todos tinham apetite pra comerem leitão assado
Quando eu voltei da capela já trazia o documento
Eu já era esposo dela cheio de contentamento
A Edite minha bela disse pegue o instrumento
Sua viola amarela e faça um movimento
Sua viola amarela e faça um movimento
E numas rimas singelas cantei com facilidade
Agradecendo ao pai dela devido a sua bondade
Por criar uma donzela bonita na flor da idade
Assim tão linda e tão bela pra minha felicidade
Assim tão linda e tão bela pra minha felicidade
A nossa felicidade só dois anos nos durou
A malvada enfermidade a companheira levou
Cantar não tenho vontade você nunca mais tocou
Hoje só resta saudade do tempo bom que passou
Hoje só resta saudade do tempo bom que passou