Quando a gente muda de querência
Tentando conquistar um novo espaço
Não lembramos nunca da saudade
Da força gaúcha de um abraço
Ao se ouvir um toque de cordeona
Coração relincha de emoção
As lágrimas quentes da tristeza
Chegam pra cevar um chimarrão.
Roda de fogo cordeona tocando
Coração chorando a triste verdade
Verde do mate amargo da ausência
Amada querência que baita saudade.
Falado:
Que saudade dá na gente
Quando de longe se escuta uma cordeona tocando.
Qualquer pedacinho de querência
Um rebenque, um laço velho, uma cuia de mate
Serve pra remediar saudade.
Porque matar, não mata
Saudade gaúcha é muito mais saudade
E o rio grande para nós é como o sol
Longe dela não há vida, é só saudade.
Lugar onde se gosta de viver; se quer viver; lugar do bem-querer.
Só é mate se tiver algum jujo (chá) junto com a erva.
grande, crescido; (Se usa em outras partes do Brasil)
Apero (acessório) trançado de couro cru, composto de argola, ilhapa, corpo e presilha.
Cabaça para chimarrear (ou matear); em guarany caiguá.