Boleia a perna amigo velho e te aprochegue
Amarre o pingo que o churrasco está na brasa
Passe pra diante, puxe o cepo e vá sentando
Pois no meu rancho não precisa oh, de casa.
Golpeie um trago e tire a poeira da garganta
Enquanto encilho o meu verde chimarrão
Tua presença neste rancho companheiro
Faz corcovear de alegria o coração!
Nossa amizade é cria dos galpões
E campereadas nos potreiros desta vida -
Tua presença neste rancho hoje é festa
E a minha família te agradece comovida!
Esta visita de gaúcho que me fazes
Leva pra longe uma tropa de saudade,
Tem o calor do guarda fogo galponeiro
E aquece ainda mais nossa amizade.
E no teclado desta gaita te saúdo
E canto a ti este verso bem campeiro -
E esta emoção que toma conta do meu apito
Já faz vibrar a minha alma de gaiteiro.
E este xote que canto alegremente
E que o faço em tua homenagem
É um presente que te passo, amigo velho
Pra registrar por aqui tua passagem!
Afetivo de cavalo de estimação.
Comida preferida do gaúcho.
Pequena tora (preparada ou não), que serve de banco nos galpões-de-fogo.
Primeira habitação erguida no Continente de São Pedro, edificada com material que abundava no local (leiva, torrão, pedra ou pau-a-pique e barreado), coberto com quincha.
Palavra de origem guarany, pois nessa língua não existe vocábulos com o som da letra “L”.
Coletivo de militares e de bovinos.
Vivente que monta bem e é hábil no serviço de campo.