Minha canção é do Brasil, tem mato verde e céu azul
Mistura o norte com o sul, mistura o norte com sul.
A porteira esta aberta para quem quiser passar
Vai ciranda sem rumo nesse passa passará
Quem parte tem nos olhos estrelas do lugar..!
E nos olhos de quem fica os sonhos podem voar
O nosso jeito de amar as coisas lá do rincão
Vive de matar a sede com as águas do galpão
E amar é poço sem fundo muito mais do que a ilusão.
Quando sei que cabe mundo na cuia do chimarrão.
Se o bugio cantar um xote
Com sotaque lá do norte pode ser só desafio
Sotaque não muda o mote arroio corre pro o rio
A mesma lua desfila no céu da cada Brasil.
E se misturar Vaença com Gaúcho da Fronteira
Numa doma feiticeira que gruda mais do que o som
Se o quintetoé violado tambo do banbo já vem
Se o Dominguinho figura, o Borghetinho também
Dom Civuva manda chuva, seu Borges chove também.
E o Gonzagão que é só ele, é todo mundo também
O segredo da mistura não se conta pra ninguém.
Espaço seccionado numa cerca.
Lugar isolado em fundo de campo.
Tipo de edificação que com o rancho forma um conjunto habitacional no RGS; numa Estância ou numa Fazenda, abriga o alojamento da peonada solteira, os depósitos de rações, almoxarifados, apetrechos, aperos, galpão-do-fogo, etc.
Cabaça para chimarrear (ou matear); em guarany caiguá.
Guariba, primata sul-americano.
Palavra de origem guarany, pois nessa língua não existe vocábulos com o som da letra “L”.
Adestramento.
Estábulo onde se ordenham as vacas.