Vamo que vamo, nesse tal de bota e bota
todo pano se amarrota no balanço desse som
luz de candeeiro e fumaça de palheiro
vou bebendo água de cheiro lambuzado de batom.
{ bis }
quem pode, pode, quem não pode, se sacode,
pois o fole dá o molde com um toque de galpão,
entro na raia deixo que rode a saia
mesmo que a casa caia nesse baita vanerão.
{ bis } { refrão }
batendo a cola chega a dar um arrepio
se a china for de mola eu vou só de currupiu.
de mano a mano me acolhero na chinoca
só pra ver juntar os panos nesse baile de biboca.
{ bis }
quem pode, pode, quem não pode, se sacode,
pois o fole dá o molde com um toque de galpão,
entro na raia deixo que rode a saia
mesmo que a casa caia nesse baita vanerão.
{ bis } { refrão }
por mim que abiche e até que o rabo espiche
eu não sei dançar maxixe de patim com essas moçotas
mas se for xixo, é aí que me enrabicho
já me atraco no cambicho e só vou de bota em bota.
quem pode, pode, quem não pode, se sacode,
pois o fole dá o molde com um toque de galpão,
entro na raia deixo que rode a saia
mesmo que a casa caia nesse baita vanerão.
{ bis } { refrão }
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