Rondando tropas alheias e cuidando como minha
Quebrava um mata olho até que clareasse o dia
Cantava pra espantar o sono e pra ver se tropa dormia
Trago tropa na retina destes meus olhos cansados
Má lábia que judiaria pela idade fui pealado
Nos bretes da cidade hoje vivo encurralado.
Levanto as vezes sonhando e grito forma cavalo
Me acordo e volto pra cama de triste fico acordado
Lembrando tropas de outrora marchando no meu passado
Quando só pastos amadurecem que as tropas pegam engordar
Uma saudade parece que vem pra me revoltar
Na hora do quarto, chico depois da dalva apontar
Mateio horas solitos e canto, canto pra não chorar.
A morte vai me levar qualquer dia, não sei quando
Mas se uma sombra enxergarem no meu ranchito chegando
Será minha alma tropeira quartos de ronda cantando.
Coletivo de militares e de bovinos.
Habilidade na conversa.
Ação de vigilância.