Um coração que chora na garganta de um cantor
Uma alma dolorida pelas feridas do amor
Um pranto no meu rosto é uma pétala de flor
Que deixa na boca o gosto amargo da minha dor.
Se eu pudesse mandar embora
A mágoa que me devora, com o sol eu mandaria
Este sol abrasador
Levaria minha dor na hora da ave-maria.
No túnel do meu peito
Eu dava uma volta no tempo e cuidava do meu ser
Pra minha mãe ia pedir
Que me fizesse dormir pro meu sonho florescer.
Ai, minha mãe
Ai, ai, ai, ceci
Tu que entende de amor
Embala teu cantor e faz ele dormir.