Mulato tu vai na vila me faz um favor e me leva um recado
Avisa pra marcolina que eu tô louco de aclimatado
Diz pra ela mulato, que eu tô tenteando a sorte manheira
Que tô bebendo cachaça jogando a tava e correndo carreira.
Mulato se ela perguntar, quando é que eu volto tu diz não sei
Sou touro e não sou um touraço que não se preocupe porque voltarei
A marcolina já sabe, mulato, que eu sou mesmo que touro alçado
Sendo lima tudo é louco e eu sou dos mais certos mas poso maneado
Mulato tu é um índio bueno, então me faz outra gauchada
Mangueiras as águas no campo e bota o buçal na pata pelada
Vamos gritar sem reserva e vamos ganhando de todo mundo
Passa na venda do zeca me compra uma cana e um naco de fumo
De dia tava em carreira e de noite meta-lhe um truco e primeira
Uma lata de querosene desta vez queimemos na lamparina
Ate lenha da cozinha nos queimemos tudo, o monte que havia
Terminemos no galpão assoprando os tição pra ver os naipe que havia.
O osso do jogo-do-osso.
Calçado com cano (curto, médio ou longo), feito de couro.
Primeiro apero do “preparo” da encilha.
Pedaço (de fumo em corda ou de carne).
Tem dois sentidos: andadura veloz dos eguariços e também pode ser competição de animais montados por jóqueis.
Espécie de jogo de cartas, entre dois ou quatro parceiros.
Tipo de edificação que com o rancho forma um conjunto habitacional no RGS; numa Estância ou numa Fazenda, abriga o alojamento da peonada solteira, os depósitos de rações, almoxarifados, apetrechos, aperos, galpão-do-fogo, etc.
Pedaço de lenha que está ardendo no fogo, ou que já foi queimado em parte.