Cancela de volta que eu tanto cruzei
E marcas deixei de antigas cruzadas
Cortando os caminhos que levam ao nada
Meus sonhos sozinhos me acenam da estrada
Cancela de volta, tu tens o destino
Do índio teatino que o tempo levou
Não peço e nem dou nas voltas do mundo
Que guardam no fundo o gaudério que sou
Te peço, cancela, me deixa cruzar
Preciso encontrar o que um dia perdi
Não sou mais guri, branqueei as melenas
Ao peso das pernas sei que envelheci
Pessoa ou animal sem eira e nem beira, mal trapilho, que vive em extrema pobreza; este vocábulo vem dos padres monásticos que faziam voto de pobreza, castidade e obediência
Vivente aventureiro que chegou na Pampa, vindo do Brasil-central; não tinha profissão definida, nem morada certa e não se amarrava ao coração de uma só mulher