(letra: rogério Ávila | música: leonel gomez)
alvorotada costeia a cerca, que a primavera acordou as flores
nem sabe d’onde partiu a gana de, enlouquecida, buscar amores
alvorotada perde a tenência, não tem querência nem tem rodeio
se vai solita, sem rumo certo, força da vida não tem costeio
talvez à noite, berrando fundo pelo sereno e a brisa mansa
sigam no rastro do teu perfume que este romance desate a trança
pelas canhadas das primaveras, quantas perdidas buscando aguada
seguem solitas costeando cercas, deixando rastros, alvorotadas
fêmeas que ao cio o deus supremo deu como bênção seguir as flores
no ciclo eterno das primaveras mesclar perfumes, buscando amores
alvorotada perde a tenência, não tem querência nem tem rodeio
se vai solita, sem rumo certo, força da vida não tem costeio
talvez à noite, berrando fundo pelo sereno e a brisa mansa...