Desceu do alto da serra este é o velho bugio
O Rio Grande que pariu é xucro indomado
É cria do meu estado de tranco ninguém mete o bico
Cria lá de são chico deste chão que foi criado
Ronca bugio ronca grosso
Não importa onde tu ande
Pois tu faz parte da historia
E das tradições do rio grande
Deste compasso crioulo vai num trancão macanudo
Bugio velho pede cancha troca passo bem graúdo
Fica de dono da sala de fandango ele sabe tudo
E é pra lá de gaúcho pataquero e bombachudo
Ronca bugio ronca grosso
Não importa onde tu ande
Pois tu faz parte da historia
E das tradições do rio grande
Dos bailes de chão batido rodeios e carreiradas
Chega e fica entertido atravessa as madrugadas
O gaiteiro precavido reanima a peonada
E nova marcar o bugio que amanhece em disparada
Ronca bugio ronca grosso
Não importa onde tu ande
Pois tu faz parte da historia
E das tradições do rio grande
Ronca bugio neste embalo não importa onde tu ande
Espera o cantar do galo nas manhãs do meu rio grande
Nas patas do meu cavalo este composo se esconde
Todos gaúchos se falam teu valor é muito grande
Ronca bugio ronca grosso
Não importa onde tu ande
Pois tu faz parte da historia
E das tradições do Rio Grande
Selvagem.
Andadura lenta dos eguariços.
Guariba, primata sul-americano.
Filho de origem estrangeira, nascido aqui. Pode ser filho de branco, de amarelo ou de preto, não importa a raça ou a cor.
Denominação genérica do Baile Gaúcho.
Palavra de origem guarany, pois nessa língua não existe vocábulos com o som da letra “L”.