Três horas da madrugada
Saltei pra ver a recolhida
Mangueira toda de vara
De pedra e cerca nativa
Potreiro divisa de valor
E quadras de sesmarias
Estância velha cuiúda
E é do tempo da folga
Com moinho e tanque australiano
Com capa, casa e com sota
Peonada e peão ponteiro
Um agregado retumbeiro
Em cada invernada um posto
E em cada posto um posteiro
Patrão velho buenacho
E muiéca como diacho
Só vendia boi criado
E vaca com anel na aspa
A bóia era canjica
Fervida numa tijela tijela
Pra achar um pedaço de carne
Tinha que mergulhar nas panelas
Falado:
Costumava salgar a tropa
Isso lá de vez em quando
Quando tavam roendo osso
Comendo xerga
Ou algum pedaço de pano
Sinuelo era uma tropa
Tirado pelos mais fraco
Pra desenvolver correiro
Tirar matreiro do mato
Tinha tropilha de mouro
Uma de baio e uma de tordilho
No inverno era só mula
Quebrava o coice e mordiam
Fervida numa tijela tijela
Pra achar um pedaço de carne
Tinha que mergulhar nas panelas
Tinha tropilha de mouro
Uma de baio e uma de tordilho
No inverno era só mula
Quebrava o coice e mordiam
Operário de estabelecimento rural ou associado de entidade tradicionalista.
Integrado.
Subdivisão de uma Fazenda; designa também, departamento de um CTG (Entidade Tradicionalista).
Coletivo de cavalos.
Tem dois sentidos: Patada violenta de um animal; ou, a 1ª junta de bois cangados.