Estou cansado desta vida da cidade
Já não suporto mais viver arrinconado
Sou prisioneiro das paredes desta rua
Meu coração está sofrendo amargurado
Ai como é triste a saudade da querência
Daqueles campos que nasci e me criei
Da liberdade do meus tempos de guri
E que um dia eu perdi e jamais encontrarei
Até a chinoca vive sempre aborrecida
Já nem sorri com aquela mesma emoção
Até os carinhos estão muito diferente
Trabalha muito e muita preocupação
E a gente vive relembrando aqueles pagos
O nosso rancho que ficou nos esperando
E aqueles bailes que eu dançava e namorava
E quando o dia clareava ia embora gineteando.
Vivo lutando e trabalhando todo dia
Na minha firma que me dá o ganha pão
Não tenho escolha eu preciso do emprego
Sou um homem honesto cumpridor da obrigação
O meu consolo é quando chega no domingo
Vou dançar xote no centro de tradição
Levo a chinoca danço valsa e a rancheira
Danço marcha e a vanera e vou tropeando a solidão
Quando me acordo com a barulho da cidade
Penso nas marca e o meu pingo encilhado
Minhas lavoura, no meu campo e no meu gado
Na minha foice, meu machado e meu arado
Mas deus do céu há de ouvir a minha prece
Voltar um dia para os campos que nasci
Morrer sonhando abraçado na lembrança
Do meus tempos de criança e das jornadas que vivi.
Guria que se pilcha de bota e bombacha ao invés do vestido de prenda, prenda que passou dos 30 anos.
Primeira habitação erguida no Continente de São Pedro, edificada com material que abundava no local (leiva, torrão, pedra ou pau-a-pique e barreado), coberto com quincha.
Guria que se pilcha de bota e bombacha ao invés do vestido de prenda, prenda que passou dos 30 anos.
Afetivo de cavalo de estimação.