O Brasil de Sul a Norte dança o frevo e dança o xote, baião, fricote e chachado
Nesta loca conjuntura só com jogo de cintura se dá conta do recado.
Quem leva a vida no pé, tem forró e arrasta-pé, bate coxa, até pagode
Apesar da situação, pra fugir desta inflação cada um dança o que pode.
Tem vanerão e a gente dança
Sobe o feijão e a gente dança
A crise avança e a gente dança
Mas viva a dança, dança, dança da esperança.
E assim de Norte Sul tem areia e céu azul, mil sereias bronzeadas
Neste país tropical nossa vida é um carnaval, numa eterna batucada
Falta água, falta pão, sempre falta solução, mas a gente tem o samba
E nesse imenso cenário, o passista do salário dá um show na corda bamba.