L/M: Marco Aurélio Vasconcellos / José Barros Vasconcellos
Águas claras, águas puras,
Onde energias futuras
Nessas fontes se abeberam;
São canais ligando portos,
Esquecidos, quase mortos,
Que ainda progresso esperam.
É o coração do Rio Grande
Que pulsa forte e se expande,
Carregando a produção
Que se escoa pelos rios
Enfrentando os desafios
Que nascem da evolução.
Rio Uruguai, Ibicuí, rio Pelotas, Camaquã
Taquari, rio Jacuí, rio Pardo, Ibirapuitã...
Jaguarão, rio Jaguari, velho rio Santa Maria,
Rio Caí, rio Quarai, rios que correm noite e dia.
E nesse embalo das águas,
Levando queixas e mágoas
Os rios, se estirando vão,
Parecem serpentes mansas,
Ou virgens de longas tranças,
Artérias de um coração.
Rios onde os barcos deslizam,
Onde as águas fertilizam
Terras de campo e de mato,
Onde os peixes abastecem
Vilarejos que florescem
Perdidos no anonimato.