Venho vindo das campinas
Do meu Rio Grande altaneiro
Sou gaúcho hospitaleiro
Da alma nobre sem luxo
Trazendo no coração
As tradições do gaúcho
Nos pampas sou sentinela
Na laçada sou perito
É só me prender no grito
Que estou pronto pro rodeio
Na laçada de um olhar
Qualquer china eu pealeio
Quem me vê assim cantando
Dirá que é por sentimento
Mais é meu contentamento
Cantar o que a alma sente
Pra que a tristeza nâo chegue
E a saudade fique ausente
Se nâo fosse esta milonga
Esse violâo que eu dedilho
O bom pingo que eu ensilho
Talvez fosse pialado
Pelo olhar taborteiro
Da prenda do meu agrado
Tem muita gente que diz
Que o gaúcho tem orgulho
Qu é comprador de barulho
Mais a verdade eu lhes digo
Que no rio grande do sul
Qualquer gaúcho é um amigo
Meus patricios brasileiros
Aqui vai o meu convite
Pra que um dia nos visite
E sintam-se a vontade
Pois onde mora um gaúcho
Existe hospitalidade
Palavra de origem guarany, pois nessa língua não existe vocábulos com o som da letra “L”.
Mulher mameluca (primeira companheira do gaúcho).
Afetivo de cavalo de estimação.
Jóia, relíquia, presente (dádiva) de valor; em sentido figurado, é a moça gaúcha porque ela é jóia do gaúcho.