Rosilho bem encilhado, badana e pelego novo
E na casca de ovo, ajoujado na guaiaca
Pra emparceirar uma faca, de fibra marca coqueiro
De peleguear bochincheiro e fazer touro virar vaca
Pro bochincho me boleio, estufado de confiança
Que esse Xirú hoje dança com a mais linda do salão
E se a filha do patrão, se arreganhar pro meu lado
Não me faço de rogado, meto o peito e dou de mão Bis
(Hoje estou disposto a tudo envergo a melhor bombacha
Nas botas eu taco graxa e me englostoro as melenas
Encharco no trago as penas na guaiaca dou um desfalque
E depois tiro o recalque nos braços de uma morena)
E depois tiro o recalque nos braços de uma morena)
Mal se chega e é um abraço de tanta china bonita
Dessas que as ancas agita maliciando o pensamento
E eu me achico num momento, fico embevecido ao vê-las
Divido tropas e estrelas ponteando no firmamento
Vou preparar o meu laço e apartar uma pra mim
Sento a marca e digo sim e volto às lides de campeiro
No meu rancho de posteiro, um chimarrão e carinho
Vendo um bando de piazinhos a correr no meu terreiro
Apero de sola para proteger os forros dos arreios.
Briga feia, festa informal
Vivente amigo e companheiro; é um vocábulo síntese da palavra CHE (amigo) e da palavra IRÚ (companheiro).
Espécie de cacete.
Cinturão de gaúcho, com algibeiras.
Mulher mameluca (primeira companheira do gaúcho).
Apero (acessório) trançado de couro cru, composto de argola, ilhapa, corpo e presilha.
Separar.
Primeira habitação erguida no Continente de São Pedro, edificada com material que abundava no local (leiva, torrão, pedra ou pau-a-pique e barreado), coberto com quincha.