O canto do galo trouxe um dia novo no encontro
Num instante peão e cavalo num upa já estão prontos
Depois do mate, o arreio no rumo das invernadas
E a pampa floresce linda nas patas da cavalhada
O tempo promete chuva para antes do meio dia
O raio atropela o poente do lombo da ventania
Até meu baio pressente e sestroso atira o freio
Cada corisco parece, trincar as nuvens no meio
A tropa apressa o passo o tempo feio apavora
Da anca uma amarra a osca prevê água sem demora
O macegal vai se arcando no mais campeiro bailado
E a manga de chuva chega, encharcando campo e gado
O tempo promete chuva para antes do meio dia
O raio atropela o poente do lombo da ventania
Até meu baio pressente e sestroso atira o freio
Cada corisco parece, trincar as nuvens no meio
O trovão abre a garganta, rumor de casco e aguaceiro
Berram as vacas de cria para atenção dos terneiros
Os sombreiros se desabam, pois quem é do campo sabe
Parece não chover mais depois que o poncho se abre
O tempo promete chuva para antes do meio dia
O raio atropela o poente do lombo da ventania
Até meu baio pressente e sestroso atira o freio
Cada corisco parece, trincar as nuvens no meio
Operário de estabelecimento rural ou associado de entidade tradicionalista.
Descampados cobertos de vegetação rasteira onde a vista se estende ao longe; compreende desde a Província da Pampa Austral, ao sul de Buenos Aires (Argentina) até os limites do RGS com o Estado de Stª Catarina (Brasil).
Coletivo de militares e de bovinos.
Vivente que monta bem e é hábil no serviço de campo.
Pilcha, espécie de capa sem abertura e de gola redonda que abriga do frio.