Os 3 Xirus
CD O Cachaço do Schimitão (1993)
Vida Desgraçada
Bruno Neher
Ando troteando no mundo com a vida atrapalhada
A idéia cheia de planos só não realizo nada
Meu chimarrão tá furado, minha bota está furada
Mas ainda estou gostando desta vida desgraçada.
A china mãe dos meus filhos abandonou minha morada
E pra magoar meu coração levou junto a criançada
Se amigou com o capataz la da fazenda ramada
E hoje ela está contente com a vida descansada.
E eu sigo do mesmo jeito a trotezito pelas estrada
Mas ainda estou gostando desta vida desgraçada.
Uma viúva me convidou pra nós dar uma casada
Me disse que era grangeira e tinha lavoura plantada
Eu então lhe acompanhei para dar uma averiguada
Quando fui me aproximando minha voz ficou calada.
Vi um rancho de capim e um bando de gurizada
De lá me boleei de volta a trotezito pelas estrada
Mas ainda estou gostando desta vida desgraçada.
Das pilchas que eu já tive hoje não resta mais nada
E só resta neste meu corpo uma bombacha remendada
Quando cruzo na cidade o povo dá gargalhada
E eu devo pra todo mundo e pra mim ninguém deve nada.
Mas ainda estou gostando desta vida desgraçada.
Ando troteando no mundo com a vida atrapalhada
A idéia cheia de planos só não realizo nada
Meu chimarrão tá furado, minha bota está furada
Mas ainda estou gostando desta vida desgraçada.
A china mãe dos meus filhos abandonou minha morada
E pra magoar meu coração levou junto a criançada
Se amigou com o capataz la da fazenda ramada
E hoje ela está contente com a vida descansada.
E eu sigo do mesmo jeito a trotezito pelas estrada
Mas ainda estou gostando desta vida desgraçada.
Uma viúva me convidou pra nós dar uma casada
Me disse que era grangeira e tinha lavoura plantada
Eu então lhe acompanhei para dar uma averiguada
Quando fui me aproximando minha voz ficou calada.
Vi um rancho de capim e um bando de gurizada
De lá me boleei de volta a trotezito pelas estrada
Mas ainda estou gostando desta vida desgraçada.
Das pilchas que eu já tive hoje não resta mais nada
E só resta neste meu corpo uma bombacha remendada
Quando cruzo na cidade o povo dá gargalhada
E eu devo pra todo mundo e pra mim ninguém deve nada.
Mas ainda estou gostando desta vida desgraçada.