Patrão velho, muito obrigado, por este céu azul
Por esta terra tão linda, pelo Rio Grande do Sul
Por ter me feito gaúcho, que veio deste lugar
E a lua cheia surgindo, fazendo guascas sonhar
Muito obrigado, pelas andanças do pago
Pela chinoca faceira e o gosto do mate amargo
Patrão velho, muito obrigado pelos fandangos de galpão
Pelos domingos de rodeio, nos campos do meu rincão
Pela geada caindo tornando em branco o capim
Por esta chama rebelde que queima dentro de mim
Muito obrigado por estas almas andarilhas
Que como o vento minuano vagueiam pelas coxilhas
Patrão velho, muito obrigado, por este céu azul
Por esta terra tão linda, pelo Rio Grande do Sul
(3x)
A maior autoridade de uma Estância, Fazenda ou CTG.
Guria que se pilcha de bota e bombacha ao invés do vestido de prenda, prenda que passou dos 30 anos.
Só é mate se tiver algum jujo (chá) junto com a erva.
Vento predominante frio e seco, que sopra do quadrante SW (Alegrete, Uruguaiana, Quaraí, Barra do Quaraí) - donde habitavam os nativos (índios) denominados Minuanos (por essa razão), que se tornaram hábeis campeiros (laçadores e boleadores).