Quando o fandango me chama pra sinuelar a alegria
De sustentar a mania de fazer o povo dançar
Eu encaro a cordeona pro tranco do tempo antigo
Pois se ela não for comigo eu nem preciso chegar
Esta parceira de festa faz parte do meu retrato
E quando o verso desabo pra largar na sala cheia
Ela me fez os acordes só pra me escutar cantando
E o povo traduz dançando tudo canto ela proseia
Temos do mesmo sotaque temos da mesma linguagem
E o povo entende a mensagem das coisas que a gente fala
Pois quando abraço a cordeona abraço o rio grande inteiro
E esse abraço fandangueiro traz todo mundo pra sala [2X]
Se não fosse a cordeona, companheira das andanças
Eu seria nas festanças, um ilustre desconhecido
Dos mesmos que o tempo maula tem alegado desgaste
Ela sem eu um traste eu sem ela to perdido
Pelas estradas do pampa um do outra ela a metade
Gaúcha complicidade que até o mais bruto emociona
Pelos palcos regionais to sempre firme na lida
Enquanto Deus me der vida sigo abraçando a cordeona
Denominação genérica do Baile Gaúcho.
Vila, distrito.
Andadura lenta dos eguariços.
Vivente que não devemos recomendar.
Objeto de uso pessoal.
Descampados cobertos de vegetação rasteira onde a vista se estende ao longe; compreende desde a Província da Pampa Austral, ao sul de Buenos Aires (Argentina) até os limites do RGS com o Estado de Stª Catarina (Brasil).