Que coisa linda um galpão cheio de gente
Se entreverando até quem não sabe dança
Dali a pouco acerta o passo e sai da frente
Que o vivente ta dançando afigurado
E a gauchada vem chegando a dois passito
Quem faz bonito vem pilchado pra bailar
E o olhar da prenda é que nem estrela no infinito
Deixa o peão com o coração a palpitar
Tenho lembrança do vovó tocando gaita
E a netaiada admirando seu canta
Batendo o pé puxando o fole alegre taita
Querendo o baile até o dia clarear
No meu rio grande desde os tempos passados
De pai pra filho essa herança vai ficar
Eu sou feliz por fazer parte do legado
Que viver juntas as tradições do meu lugar
Eu sei que um dia vou partir pra outra
Que querência pro mesmo pago onde vovô foi morar
Onde nasci quero findar minha existência
Em quanto eu vivo aqui que eu quero aproveita
Tenho lembrança do vovó tocando gaita
E a netaiada admirando seu canta
Batendo o pé puxando o fole alegre taita
Querendo o baile até o dia clarear
Tipo de edificação que com o rancho forma um conjunto habitacional no RGS; numa Estância ou numa Fazenda, abriga o alojamento da peonada solteira, os depósitos de rações, almoxarifados, apetrechos, aperos, galpão-do-fogo, etc.
Indivíduo, criatura, pessoa.
Jóia, relíquia, presente (dádiva) de valor; em sentido figurado, é a moça gaúcha porque ela é jóia do gaúcho.
Operário de estabelecimento rural ou associado de entidade tradicionalista.
Lugar onde se gosta de viver; se quer viver; lugar do bem-querer.
Lugar em que se nasce, de origem