Um surungo nas Missões
Não é brinquedo parceiro
Começa dentro do rancho
Termina lá no terreiro
Com a de botão veiaqueando
Nos pulsos de um missioneiro
Vem gente do vizindário
De gaiota e de a cavalo
Se encherga o clarão de um trinta
Se ouve de longe o estalo
E um bugre destranca guela
No estilo timbre de galo (2x)
Logo que ronca a cordeona
Grita na sala o patrão
Tem café com bolo frito
Carreteiro e chimarrão
Cachaça com mel de abéia
E vinho de garrafão
Os gaiteiros se quarteiam
No coice de uma vaneira
E um violaozito pachola
Faz cosca numa rancheira
E um cantador acalcando
Tapado de polvadeira (2x)
O moçaredo amontoado
Atrás da porta bombeando
A véia cutuca a fia
Óia lá, tão te tirando
E no compasso da oito soco
Varemo a noite bailando
Quando o dia peala a noite
Se termina o baile então
Mais uma pra despedida
Grita entonado o patrão
Esse é um baile missioneiro
Com cordeona e violão (2x)
Baile de baixa categoria.
Tem dois sentidos: Patada violenta de um animal; ou, a 1ª junta de bois cangados.
Soberbo, arrogante.
A maior autoridade de uma Estância, Fazenda ou CTG.