Ela chegou e não falou e foi ficando
Me conquistando em cada coisa que fazia
Como uma musa trouxe a mim a inspiração
E a canção que aos poucos se fez poesia
Ergui meu rancho pra abrigar uma esperança
Meio criança, embora fosse imponente
Os olhos dela lusidiavam com ternura
Na criatura que rouba a alma da gente
(refrão)
Quando as portas lá do fundo do meu mundo
Abriram braços e sorrisos nas janelas
Como um rancho de encanto em cada canto
E um recanto que existe só pra ela
(repete o refrão)
As minhas noites são tão mais frias sem ela
E o rancho dela bem mais vazio e sem cor
Cada momento na distância é um sacrifício
Pra quem tem vício de sofrer por sonho, a dor
Fiquei sabendo o sabor do mate amargo
No tempo vago que surgiu e se escondeu
Levando o rosto de formas tristes e belas
O rancho dela só ficou porquê era eu
(repete o refrão...)
Primeira habitação erguida no Continente de São Pedro, edificada com material que abundava no local (leiva, torrão, pedra ou pau-a-pique e barreado), coberto com quincha.
Só é mate se tiver algum jujo (chá) junto com a erva.