Ao tranco do baio ruano
De volta de uma tropeada
Venho batendo na marca
Bebendo léguas de estrada
Meu baio ruano parece
Compreender minha saudade
Quanto mais bato na marca
Mais ele sente vontade
Meus olhos seguem perdidos
No sem-fim do corredor
Como encurtando a distância
Que fiquei do meu amor
O tropeiro quando chega
Frente do rancho aonde mora
(A chinoca o reconhece
Pelo tinido da espora.) Bis
Toca de abraços e beijos,
Filhos pedindo a bênção
Momentos que reconfortam
A dura lida do peão
Assim sou eu quando chego
Basteriado pela lida,
Nunca me faltam carinhos
Pra enriquecer minha vida.
E ao tranco do baio ruano
Sigo pra outra tropeada
(Meus olhos seguem perdidos
Bebendo léguas de estrada...) Bis
Andadura lenta dos eguariços.
Primeira habitação erguida no Continente de São Pedro, edificada com material que abundava no local (leiva, torrão, pedra ou pau-a-pique e barreado), coberto com quincha.
Guria que se pilcha de bota e bombacha ao invés do vestido de prenda, prenda que passou dos 30 anos.