Barbosa Lessa
La la... la la... la la la la la la la la la la la la... (2X)
Passei um dia pela sombra da aroeira
Mas que árvore traiçoeira, veja em que fui me meter!
Fiquei dez dias com uma baita comichão,
Com o couro enzamboado desde o umbigo até o dedão!
Desde esse dia nunca mais entrei no mato;
Prefiro carrapato a ter de novo a coçação!
La la... la la... la la la la la la la la la la la la... (2X)
Pois teu amor comicha mais do que a aroeira,
Vou fazer uma benzedeira pra ele não me comichar:
Faz uma cruz com 3 raminhos de alecrim,
Antes que chegue no tempo, teu amor não coça em mim!
Coça-que-coça, coça-coça, comichão,
Vai coçar pra outras bandas, deixa em paz meu coração!
La la... la la... la la la la la la la la la la la la... (2X)
Nóis semo moço, temo a vida pela frente,
Não faz mal que a gente perde um pouquinho a esperar.
Quando der jeito, a gente ajeita um ranchinho,
Junta o padre c’os padrinho, sai da igreja e vai pra lá.
E eu te coço (2X) e se coçemo e eu grito:
“Não se assustemo, General Honório Lemo!”
grande, crescido; (Se usa em outras partes do Brasil)
Parasita que agarra-se ao couro dos animais, para sugalos.