Da boca sabiá dos velhos só tirei ensinamentos
E nos galpões das auroras cofres destes sentimentos
Temperei a identidade dos moldes desses momentos.
Pois só tiro o meu sombreiro pra símbolos conhecidos
O cerne que sempre me faz andar sempre prevenido;
Por que foram nestes palcos que falquejei os sentidos.
Das charlas do dia-a-dia o que é bom escuto e guardo
O que não é, nem escuto, deixo passar alo largo
– Somente com erva buena que se faz um bom amargo.
Só falo depois de ouvir e se ouvirem quando falo
Pois não tenho a pretensão que certa vez teve o galo
De achar que o sol só nascia depois de ouvi-lo cantá-lo.
Porem um dia dormiu demais, e quando acordou
O sol já havia nascido e outra vez se confirmou
Que nunca se sabe tudo como o bicho imaginou.
Por isso que escuto estes tapejaras das auroras
Pra ter ao largo da vida o meu canto campo a fora
O fundamento dos tempo para aproveitar as horas