Em xucras bailantas de fundo de campo
O fole e tranco vão acolherados
O índio bombeia pro taco da bota
E o destino galopa num sonho aporreado
Polvadeira levanta entre o sarandeio
E é lindo o rodeio de chinas bonitas
Quem tem lida dura e a idéia madura
Com trago de pura a alma palpita
Atávico surungo de chão batido
Xucrismo curtido na tarca do tempo
Refaz invernadas de ânsias perdidas
E encilha a vida no lombo do vento
Faz parte do mundo do homem campeiro
Dançar altaneiro no fim de semana
O gaúcho se arrima nos braços da china
E cutuca a sina com um trago de cana
Basta estar num fandango do nosso rio grande
Pra ver que se expande esse elo gaúcho
Esta pura verdade que não tem idade
É a nossa identidade aguentando o repuxo
2x
Atávico surungo de chão batido
Xucrismo curtido na tarca do tempo
Refaz invernadas de ânsias perdidas
E encilha a vida no lombo do vento
Andadura lenta dos eguariços.
Espécie de cacete.
Reunião para cuido, que se faz do gado.
Baile de baixa categoria.
Apetrecho de marcar contas.
São os aperos que vão sobre o lombo do eguariço, somente.
Palavra de origem guarany, pois nessa língua não existe vocábulos com o som da letra “L”.
Destino, sorte.
Denominação genérica do Baile Gaúcho.