(letra: Gerson Brandolt | música: Gerson Brandolt/Beto Villaverde)
Mangueira de pedra bruta, porteira de varejão
Tronco bueno de pau ferro pra lidar com a criação
Campo fino, aguada boa, o gado pega a engordar
Uma vacagem pampeana que dá gosto de se olhar
Um mouro marca de cuia, parceiro pra toda hora
Que troteava se espiando pra roseta das esporas
Um laço de doze braças, pachola, atado nos tentos
Um cury encouraçado toureando a força dos ventos
Isto é rio grande, este é meu chão
Pago gaúcho que trago no coração
Isto é Rio Grande, xucro e campeiro
E esta é a minha vida neste rancho de posteiro
O dia a dia do campo e as pegadas da lida
É a vaca que lambe a cria no pasto, recém-parida
O tranco manso do pingo são quadros de campereadas
O cusco costeando o estribo retornando da invernada
A tarde chega de manso, encerro a terneirada
Me recolho pra o galpão pra matear com a prenda amada
Morena dos olhos negros que encantam este campeiro
Mais um dia que se vai neste rancho de posteiro
Isto é rio grande, este é meu chão...
Espaço seccionado numa cerca.
Bom.
Peça circular (dentada ou pontiaguda) da espora.
Apero (acessório) trançado de couro cru, composto de argola, ilhapa, corpo e presilha.
Palavra de origem guarany, pois nessa língua não existe vocábulos com o som da letra “L”.
Selvagem.
Primeira habitação erguida no Continente de São Pedro, edificada com material que abundava no local (leiva, torrão, pedra ou pau-a-pique e barreado), coberto com quincha.
Andadura lenta dos eguariços.
Afetivo de cavalo de estimação.
Pequeno cachorro (o mesmo que guaipeca).
Tipo de edificação que com o rancho forma um conjunto habitacional no RGS; numa Estância ou numa Fazenda, abriga o alojamento da peonada solteira, os depósitos de rações, almoxarifados, apetrechos, aperos, galpão-do-fogo, etc.
Jóia, relíquia, presente (dádiva) de valor; em sentido figurado, é a moça gaúcha porque ela é jóia do gaúcho.