Letra: Anomar Danúbio Vieira
La pucha, que gineteada botou o Neco na alazona
Que se assustou das choronas, pacholentas, tagarelas
Logo adiante da cancela, se arrastou que é uma quatiara
E já levou as mãos na cara, dando serviço pra elas
Foi assim, de vereda, que se enredou num rebenque
Quem se atreve, que sustente um careio de verdade
Saiu batendo a vontade, pedindo cancha pra o mundo
Quanto um lote de segundo' parece uma eternidade
No contraponto da tora, vinha bonito o morocho
O relho cruzando frouxo, tachando arriba do toso
Nesse ofício cabuloso de lidar com mal costeado
Se perde de acovardado, se ganha de corajoso
Se perde de acovardado, se ganha de corajoso
La pucha, que gineteada, destas de ganhar rodeio
Nego sentado no arreio, vuelta de honor por supuesto
Numa mão, rédea e cabresto, na outra, um pala listrado
O escenario, um descampado pra um ator que sabe o texto
La pucha, que gineteada, destas de ganhar rodeio
Negro sentado no arreio, vuelta de honor por supuesto
Numa mão, rédea e cabresto, na outra, um pala listrado
O escenario, um descampado pra um ator que sabe o texto
Vai daí que a égua roda por sobre os caraguatás
E eu fico a me perguntar: Como é que o Neco saiu?
Se escapando por um fio de arrebentar o puchero
Naquele golpe traiçoeiro, coisa igual, nunca se viu
Égua bolcando por riba, basto e pelego embarrado
E aquele pala listrado, cimbrando as franjas do vento
História por muito tempo na boca da gauchada
Que ficou com a gineteada gravada no pensamento
Que ficou com a gineteada gravada no pensamento
La pucha que gineteada, destas de ganhar rodeio
Negro sentado no arreio, vuelta de honor por supuesto
Numa mão, rédea e cabresto, na outra, um pala listrado
O escenario, um descampado pra um ator que sabe o texto
La pucha que gineteada, destas de ganhar rodeio
Nego sentado no arreio, vuelta de honor por supuesto
Numa mão, rédea e cabresto, na outra, um pala listrado
O escenario, um descampado pra um ator que sabe o texto