Era uma vez um potrinho baio,
Era uma vez um negrinho sÓ.
Quando o potrinho fez-se potro o negrinho
Continuou pequenininho e cada vez mais sÓ
Foi uma vez carreira grande,
O corredor era o negrinho sÓ.
O baio-raio tropeÇou na raia,
Libras de ouro se fizeram pÓ.
Acenda velas quem nÃo sabe o resto
Da velha histÓria que eu cortei ao meio,
E ao pÉ das velas deixa fumo-em-rama
Para o negrinho do pastoreio...
Galopa, lop, galopa,
Cavalo de assombraÇÃo,
Baio-raio pelo de lua
Risca chispa na escuridÃo.
Vai o casco, fica o rastro,
Passa o vulto, fica o susto.
Quem viu duvida que viu,
Quem pensa que viu nÃo viu...
Cavalo novo que ainda não levou lombilho.
Tem dois sentidos: andadura veloz dos eguariços e também pode ser competição de animais montados por jóqueis.