Eu vou contar pra você
A minha desilusão
Sou um xirú divertido
Cheio de boa intensão
Nas festanças onde eu chego
Sempre faço animação
Eu deixo os tristes contentes
Através da minha canção
Quer ver eu virar um potro
É pegar na mão dos outro
E não pegar na minha mão
Ah!u já boto-lhe a boca
Seu cara de capivara
Você pega na mão dos outro
Más porque com a minha vara (2x)
Me contrataram esse dias
Pra eu tocar numa festinha
Começou de manhã cedo
Terminou de tardezinha
Se entreveram na dança
Gente grande e pequininha
Todo mundo retorçando
No terreiro e na cozinha
Ficaram dando risada
Todo mundo de mão pegada
Más ninguém pegou na minha
Ah! eu já boto-lhe a boca
Seu cara de capivara
Você pega na mão dos outro
Más porque com a minha vara(2x)
Numa campanha política
Pra cantar me chamaram
Cantei todos os comicios
Os meus candidatos ganharam
Ao descerem do palanque
Todos se comprimentaram
Tinham os mais emocionados
Que até chora eles choraram
Transbordando de emoção
Pegaram de mão em mão
Más na minha não pegaram
Ah! eu já boto-lhe a boca
Seu cara de capivara
Você pega na mão dos outro
Más porque com a minha vara(2x)
Fui cantar no mato grosso
Onde o progresso não para
Lá na linda rondonopolis
Pertinho de jaciara
Lugar de gente bacana
Mulher de beleza rara
Más senti a indiferença
Só pela cara de um cara
Cantou junto o tempo inteiro
Pegou na mão do gaiteiro
Como sempre a minha vara
Ah! eu já boto-lhe a boca
Seu cara de capivara
Você pega na mão dos outro
Más porque com a minha vara(2x)
Eu que vim lá de campanha
Me criei pelas marcelhas
Sou gaúcho pelo duro
Meu jeitão ninguém renega
Más tem uns mal ensinado
Prontos pra lever uma esfrega
De certo não aprenderam
Que a dama a gente não nega
Eu não sei porque razão
Que pegam de mão em mão
Más na minha ninguém pega
Ah! eu já boto-lhe a boca
Seu cara de capivara
Você pega na mão dos outro
Más porque com a minha vara(2x)
Vivente amigo e companheiro; é um vocábulo síntese da palavra CHE (amigo) e da palavra IRÚ (companheiro).
Cavalo novo que ainda não levou lombilho.
Esteio grosso e forte, onde se amarram animais.
Palavra de origem guarany, pois nessa língua não existe vocábulos com o som da letra “L”.
Exigência em demasia.