Crioulo Batista
Abra o queixo da cordeona e me despacha um vanerão
Que eu vim pra acertar as contas, com a tal de solidão
De cruzada no bolicho bebi meio garrafão
Daí um trago pra são bica, meu santo de devoção
Por ser flor de previnido, eu carrego sempre a mão
O meu tônico de canha, no bolso da bombachão.
Carrego sempre comigo, meus trastes de devoção
Poncho grosso pra o inverno pala fino pra o verão
O meu tônico de canha eu carrego sempre a mão
De baixo do chapéu grande, no bolso do bombachão
A bombacha de dois panos, na cabeça um chapelão
Identifica o freonteiro, do rio grande bonachão
Sou parceiro pro serviço, pra peleia ou diversão
Tanto faz no cabo do arado, ou no cabo de um facão
Gosto de cantiga e trago e de um fandango de galpão
E aonde eu danço arrodeado, abro buraco no chão.
Filho de origem estrangeira, nascido aqui. Pode ser filho de branco, de amarelo ou de preto, não importa a raça ou a cor.
Pequena bodega.
Poncho leve de seda (para o verão), de algodão (para meia-estação) e de lã tramada ou bixará (para o inverno).
Calça-larga abotoada na canela do gaúcho
Contenda, disputa, combate, luta, batalha.
Denominação genérica do Baile Gaúcho.