Plantei fundas esperanças no meu canto
Pois cantar é terra fértil pra quem ama
A saudades são sementes não crescidas
Na tua partida que em meu rosto se derrama
Estes meus versos andam tristes nos confins
E a saudade traz silêncios de tapera
Cevo meu mate nestas tardes de horas largas que são amargas feito as noites de espera
Escuta minha prenda esta canção
Que fiz só pra tino universo nosso amor anda disperso
Buscando rimas pra estes versos que escrevi
Teus olhos meigos no infinito
Pra onde foste?
Rasgam o céu na escuridão dizendo a mim
Que tu me esperas pras ternes primaveras
De um novo mundo cheio de paz
E amor sem fim
Em que outro mundo aquerenciou-se afinal
Se o meu olhar encilha o flete que sai pra vê-la
Será nas águas mais profundas de algum mar?
Quem sabe o céu ganhou mais uma estrela
Ainda ergo aquele rancho que sonhamos
Nas voltas fundas, no fundo de algum rincão
Pra que a saudade tenha abrigo quando chegue
Aonde o sonho se casou com a solidão
Só é mate se tiver algum jujo (chá) junto com a erva.
Jóia, relíquia, presente (dádiva) de valor; em sentido figurado, é a moça gaúcha porque ela é jóia do gaúcho.
São os aperos que vão sobre o lombo do eguariço, somente.
Cavalo bom e ligeiro, de tiro longo.
Primeira habitação erguida no Continente de São Pedro, edificada com material que abundava no local (leiva, torrão, pedra ou pau-a-pique e barreado), coberto com quincha.