Luiz Marenco
CD Sul (2016)
Disco A
- 1 Amadrinhador 📜
- 2 Amansador das Estradas 📜
- 3 Das Precisão pra Viver 📜
- 4 O Pelo do Meu Cavalo 📜
- 5 Décima de Mudar Cavalo 📜
- 6 Estrelas de Chão 📜
- 7 Mirada al Sur 📜
- 8 Alma de Chamarrita 📜
- 9 Funeral de Coxilha 📜
- 10 Sul 📜
- 11 Yuyo de Espinhos 📜
- 12 Alma Antiga de Guri 📜
- 13 Gaúcho 📜
- 14 Menina, Escuta o Teu Cantor 📜
Das Precisão pra Viver
Não preciso quase nada pra vida de peão campeiro
Espora, cincha, baixeiro, boieiras, luas e aguadas
Um galo pras madrugadas, e uma guitarra pra noite
Flor de trevo nas canhadas, maçanilha do horizonte
Tão pouco é o que se requer, prá vida das invernadas
Um ranchito meia água que dê prá filho e mulher
Cavalo forte altaneiro, boa rédea, boa cabeça
Que se lembre se eu me esqueça das precisão de campeiro
Pingo de muitos segredos, sabe o que falta prá mim?
Pelo cheiro do remédio que se aboca o criolim
Pelo tinir das argolas que falta chave e cambona
Pelo aroma do perfume que me vou pras querendonas
Não saio nunca das casa sem levar poncho imalado
Pra um campeiro é um pecado as manga d'água do agosto
Trago nas rugas do rosto as precisão da experiência
Que a vida é como ciência foi me lavrando a seu gosto
Então não me falta nada prá cruzar por estes campos
Um clarão de pirilampos e o pó da terra na mala
O campo me deu a calma e o vento me deu a crença
E a precisão da querência como municio pra alma
Espora, cincha, baixeiro, boieiras, luas e aguadas
Um galo pras madrugadas, e uma guitarra pra noite
Flor de trevo nas canhadas, maçanilha do horizonte
Tão pouco é o que se requer, prá vida das invernadas
Um ranchito meia água que dê prá filho e mulher
Cavalo forte altaneiro, boa rédea, boa cabeça
Que se lembre se eu me esqueça das precisão de campeiro
Pingo de muitos segredos, sabe o que falta prá mim?
Pelo cheiro do remédio que se aboca o criolim
Pelo tinir das argolas que falta chave e cambona
Pelo aroma do perfume que me vou pras querendonas
Não saio nunca das casa sem levar poncho imalado
Pra um campeiro é um pecado as manga d'água do agosto
Trago nas rugas do rosto as precisão da experiência
Que a vida é como ciência foi me lavrando a seu gosto
Então não me falta nada prá cruzar por estes campos
Um clarão de pirilampos e o pó da terra na mala
O campo me deu a calma e o vento me deu a crença
E a precisão da querência como municio pra alma