Sou do Rio Grande do sul brasileiro
Da força bruta na cana do braço
Pois qualquer lida de a pé ou no arreio
Faço com gosto e desembaraço
Visto as bombacha com prazer e com respeito
E não dispenso meu chapéu de aba quebrada
Dobro uma china muito fácil do meu jeito
Faço uns carinhos e ela fica apaixonada
É este o jeito que eu sou
Bem gauchão de a cavalo ou de a pé
É este o jeito que eu sou
Enfeitiçado por baile e mulher
Vivo laçando e domando em rodeio
Sou conhecido pelo pago inteiro
Sou do surungo da farra e das moças
Sou feito o vento sou livre e mundeiro
Mas se uma delas me fisgar o coração
Ai que sabe até largue desta vida
Quem sabe deixe de andar rolando o mundo
Por ter um rancho e me firmar numa lida
Calça-larga abotoada na canela do gaúcho
Mulher mameluca (primeira companheira do gaúcho).
Lugar em que se nasce, de origem
Baile de baixa categoria.
Primeira habitação erguida no Continente de São Pedro, edificada com material que abundava no local (leiva, torrão, pedra ou pau-a-pique e barreado), coberto com quincha.