(Zé Moraes)
Que saudade tão ingrata, que às “vez” quase me mata lá dos pagos onde eu nasci
Lá da terra de onde eu venho, que saudades que eu tenho dos meus tempos de guri
O meu pai velho patrão, pra tomar seu chimarrão, logo sedo levantava
Eu já estava acostumado de em pelo no meu cavalo o gado eu buscava
Logo ao fim da madrugada galopando na invernada o sol eu via nascer
Repontando um novo dia lá de longe ele surgia que lindo é o amanhecer
Que saudade matadeira tornou-se uma companheira
Que á muito me acompanha, me judia faz sofrer
Mais jamais vou esquecer a minha infância na campanha
Ainda cedo ia pra escola com os amigos jogar bola era o que eu ia pensando, quando a aula terminava logo voltava pra casa passava a tarde brincando
De correr e de carrinho também caçar passarinho fazer rede de cipó
Comigo mesmo as vez de prosa eu ia buscar mimosa na casa véia da vó
Lá na sanga eu chegava e um banho eu tomava n aàgua pura e fria
Depois corria o potreiro pra recolher os terneiros tarefa do fim do dia
Quando a noite chegava o que o rancho iluminva era a luz do lampião
Depois da bóia sempre tinha leite gordo com farinha socada no pilão
Lavava o pé na gamela olhava pela janela via as estrelas brilhando
Comtemplava a beleza o silencio da natureza e a lua cheia iluminando
Lá fora o sereno orvalha e no meu colchão de palaha eu já estava dormindo
Tempo bueno que eu vibia só me resta hoje em dia saudade que estou sentindo