Me agrada um surungo num fundão de campo
onde os pirilampos clareiam o terreiro
cavalo amarrado costeando o alambrado
e o baile ferrado de gaita e pandeiro
cavalo amarrado costeando o alambrado
e o baile ferrado de gaita e pandeiro
baldrame de rancho cortado de espora
quem olha de fora, fumaça e poeira
e no lusco-fusco, rodeando na sala
a indiada baguala coiceando a vanera
e no lusco-fusco, rodeando na sala
a indiada baguala coiceando a vanera
falado:
e agora quero convidar o grande compositor, autor dessa obra, meu amigo paulo garcia pra cantar um verso comigo. chega pra cá parceiro.
a gaita faceira mais cadenciadita
e as prendas bonitas chegam a toda hora
quem não é maneado arruma namorada
quem não é de nada vai pitar lá fora
quem não é maneado arruma namorada
quem não é de nada vai pitar lá fora
falado:
meu amigo porca véia, participar contigo nesta canção foi um dos grandes presentes que a vida me deu. saúde e sucesso, parceiro e que deus te abenço sempre.
a lua clareia nas frestas do rancho
e os pirilampos apagam o luzeiro
café de chaleira, guerrudo com banha
torresmo com canha pra alegrar o gaiteiro
café de chaleira, guerrudo com banha
torresmo com canha pra alegrar o gaiteiro
a barra do dia espiando no oitão
que baile bem bom, me disse uma prendinha
gaiteiro cochila, a gaita retrecha
se abre e se fecha já quase sozinha
É a última marca do baile, paisano
vou montar no ruano e adeus, moreninha