(João Carlos A. Portela)
Manhã de agosto e a chuva guasqueada num vento que abana o chapéu
No lombo do potro, cortando coxilhas, se vão a lo leo
A lida do campo é a sina que trazem dos seus ancestrais
Rio grande na história dos anos de glória e dos tempos atuais
Ainda existe no campo homens que cavalgam pra ganhar o pão
Não importa o vento na cara, enfrentam a vida na lida de peão
São bravos gaúchos da pampa que trazem na estampa seu jeito de ser
E fazem da lida campeira e o lombo do pingo a razão de viver
Cruzando horizonte no campo ou na estrada e o vento frio a calejar
Repontando a tropa, seguindo a jornada no compromisso de chegar
A lida do campo é a sina que trazem dos seus ancestrais
Rio grande na história dos anos, de gloria e dos tempos atuais
Ainda existe no campo homens que cavalgam pra ganhar o pão...
Destino, sorte.
Descampados cobertos de vegetação rasteira onde a vista se estende ao longe; compreende desde a Província da Pampa Austral, ao sul de Buenos Aires (Argentina) até os limites do RGS com o Estado de Stª Catarina (Brasil).
Afetivo de cavalo de estimação.