Cresci gineteando potro esporiando nas paletas
Índio xucro e bom de doma se conhece nas rosetas
O meu trançado a preceito corta o vento e beija o céu
E a gauchada buenacha vê que ele tira o chapéu.
Sou mescla de chão batido com picumã de galpão
Sou campo, rancho e estribo que forja a vida de um peão
A invernada lá do fundo patrão deixa pra mim
Pois sabe que neste braço, que te inicio tem fim;
A tropa escolhida a dedo sempre ele quer que eu comande
E é assim que este taura vai empurrando o rio grande.
O peso macho dos ombro e a galhardia do guapo
Ta na cara do serviço o dia a dia que passo
Não nego empreitada brava, encaro qualquer parada
Quando o sol vem dar bom dia já to no meio da estrada
Este dom que deus me deu eu herdei do meu avo
Não é atoa acha um mico e a coragem ta onde eu to
Se você quer ir pra frente com orgulho de progredir
Olhe um pouco para traz que saberás onde ir.
Cavalo novo que ainda não levou lombilho.
Selvagem.
Adestramento.
Primeira habitação erguida no Continente de São Pedro, edificada com material que abundava no local (leiva, torrão, pedra ou pau-a-pique e barreado), coberto com quincha.
Subdivisão de uma Fazenda; designa também, departamento de um CTG (Entidade Tradicionalista).
A maior autoridade de uma Estância, Fazenda ou CTG.
Coletivo de militares e de bovinos.
Vivente que se pode recomendar.