Abre a porteira parceiro ao tranco venho chegando
Neste piquete da vida meus versos desencilhando
De à cavalo nesta rima potro que amansei um dia
E hoje troteia manco cabrestiando melodias.
Meu canto tem doze braças que atiro sobre este pampa
Em cada pago chegando boleia a perna e acampa.
Quando a peonada adormece cansada da dura luta
Por entre os pirilampos meu verso faz reculuta
Na hora que a galo canta meu peito explode também
São dois toques de alerta anunciando que o dia vem.
Trancei tentos de saudade com garras de amargos dias
Fiz um cabresto da noite pra palanquear poesias
No potreiro d aminha alma cavalgam velhas lembranças
E na voz do gaudério transmite amor e esperança.
Espaço seccionado numa cerca.
Andadura lenta dos eguariços.
Pequeno agrupamento de pessoas; também designa um pequeno potreiro, onde pastam os potros.
Cavalo novo que ainda não levou lombilho.
Quadrúpede que, ao dar o passo em frente, não consegue apoiar o remo (membro da frente) com desembaraço e perfeição.
Descampados cobertos de vegetação rasteira onde a vista se estende ao longe; compreende desde a Província da Pampa Austral, ao sul de Buenos Aires (Argentina) até os limites do RGS com o Estado de Stª Catarina (Brasil).
Lugar em que se nasce, de origem
Apero de couro cru que prende-se ao buçal (pela cedeira ou fiador).
Pequena invernada onde pastam potros, situado nas imediações de uma Fazenda ou Estância.
Vivente aventureiro que chegou na Pampa, vindo do Brasil-central; não tinha profissão definida, nem morada certa e não se amarrava ao coração de uma só mulher