(Pedro Neves/Mário Nenê)
Quando a gaita chora na vaneira
E a polvadeira se levanta
O Rio Grande baila no sonido
Pelo chão batido das bailantas
Ecoando o ronco pela sala
Para transformá-la em canção
Nesses entreveros da querência
Rebrotando a essência deste chão
Bamo se atracando nessa marca
Que o tranco retrata a tradição
Quando a gauchada firma o passo
Nesses fandangaços de galpão
Quando a gauchada firma o passo
O tranco retrata a tradição
Serve pra bailar de pé trocado
Ou improvisar no sapateio
Fica mais graciosa, mais hermosa
No sarau a moça em sarandeio
Mas uma vaneira é mais vaneira
Quando a sala cheira a picumã
Integrando os tauras galponeiros
Aos novos campeiros do amanhã
Bamo se atracando nessa marca...
Quando a gaita chora na vaneira
E a polvadeira se levanta
O Rio Grande baila no sonido
Pelo chão batido das bailantas
Mas uma vaneira é mais vaneira
Quando a sala cheira a picumã
Integrando os tauras galponeiros
Aos novos campeiros do amanhã
Bamo se atracando nessa marca...