Tô com saudade da china
Que eu deixei na minha terra
Já escrevi uma cartinha
Estou mandando pra ela
Pedindo pra que me espere
É certo que eu vou voltar
Aqui tem tudo meu bem
Mas tá me faltando alguém
Na hora de chimarrear
(Oh, oh, oh saudade
Saudade é uma espora cortadeira
Que o mais xucro coração
Quando golpeado a tirão
Pra saudade cabresteia.
Oh saudade é uma espora cortadeira)
Num canto de devaneio
Vem galopando a distância
Eu choro feito criança
E a cuia então manuseio
Parecendo ser o ceio
Quando a prenda é acariciada
E até na água da cuia
Reflete a imagem sua
E então a bomba é beijada
(Oh, oh, oh saudade
Saudade é uma espora cortadeira
Que o mais xucro coração
Quando golpeado a tirão
Pra saudade cabresteia.
Oh saudade é uma espora cortadeira)
Selvagem.
Cabaça para chimarrear (ou matear); em guarany caiguá.
Jóia, relíquia, presente (dádiva) de valor; em sentido figurado, é a moça gaúcha porque ela é jóia do gaúcho.