Letra/Música: Leandro Ávila
Na bomba do mate ficou o desejo
De ganhar teu beijo, ganhar teu amor
Te cantar milongas nestas tardes longas
De chuva batendo e cantigas de amor
Num beijo de prata senti tua boca
E essa ânsia louca vem me atormentar
A chuva guasqueada não lavou minhas mágoas
Que se tomaram água pra um mate lavar
O que há de mistério nestas tardes de chuva
Quando a lida muda me prendendo no galpão
Engraxo as cordas, toso o pingo, remendo o laço
Depois me abraço no meu velho violão ...estribilho...
Chegou notícia do posteiro do fundo
Que desabou o mundo, as águas do céu
O Camaquã se veio neste tempo feio
Ilhando o rodeio, fazendo escarcéu
...estribilho...
O que há de mistério nestas tardes de garoa
Quando o tempo vôa a campear desilusão
Minha canção sai louca ao mmo da estrada
Para encontrar minha amada e acalmar meu coração
Só é mate se tiver algum jujo (chá) junto com a erva.
Vivente zelador de uma invernada e que reside nela.
Procurar ou buscar no campo.