Quando cheguei no fandango
O rancho já tava cheio
Larguei esporas e mango
E me entreverei no meio
Não sou bonito nem feio
Mas sou muito respeitado
E a china do meu agrado
Sempre aparto do rodeio...
Depois de dar uma volta
Campeando quem me quizesse
Por sorte o gaiteiro toca
Uma valsa de quermesse
Daquelas que o sangue desce
Depois sobe de repente
Já saí rangendo os dentes
Com a neta do joão danesse...
Cafusa, cruza de sangue
Que nem laranja de amostra
Desta de ter o rio grande
Antes de dar a resposta
Pela frente uma proposta
Pra anjo ficar de ouvido
E fazer olho comprido
Quando vista pelas costas...
E naquele tranco de viagem
De quem vai pra não voltar
Parecia uma miragem
Vendo a linda requebrar
Vi o meu mundo parar
Contra o peito da morena
E fui me livrando das penas
Que o sonho me fez juntar...
Agora quando levanto
O meu mate já tá pronto
O motivo deste canto
Me tira fora de ponto
As vezes pareço tonto
De tanta felicidade
Mesmo assim a intimidade
Me adesculpe mas não conto...
E bem neste tranquinho
Se formava um bailezito na ramada
Violão, pandeiro , cordeona
E muita ceva gelada
Tranca a cancela luizão...úiahahahahah !!
Primeira habitação erguida no Continente de São Pedro, edificada com material que abundava no local (leiva, torrão, pedra ou pau-a-pique e barreado), coberto com quincha.
O osso do jogo-do-osso.
Mulher mameluca (primeira companheira do gaúcho).
Andadura lenta dos eguariços.
Só é mate se tiver algum jujo (chá) junto com a erva.