Andei... Changueando os caminhos
Tirando os espinhos que a vida me deu
Andei... Domando os cavalos
Defendendo os pealos do que não foi meu...
Minha sina... Me pede a estrada
Uma mágoa aporreada e que rejeita o freio
O campo... Me cobra da alma
O amor que me acalma e divide no meio...
Andejei meu destino
No meu tempo campesino...
Andei... Dei boca pro pingo
Fiquei com os respingos do que eu viví
Andei... Com o peso da encilha,
Abotoei a presilha pra chegar até aqui...
A estrada... Me deixa saudade
Esta é a realidade porquê andejei
E agora... O que me desola
É a andança futura e que não viverei...
Botão da mesma guasca, que serve para fixação.