Nestas planuras do rio grande onde existe
Um cantor que é bem mais triste
Que o cantar do meu violão
Deixa semente de saudade quando passa
Se mesclando na fumaça
Da minha imaginação...
Ouço cantigas do minuano me pedindo
Os caminhos vão se abrindo
Pra passar minhas canções
Rogando ao mundo que a maior fraternidade
Seja o elo de bondade
Pra todos os corações...
Vento minuano
Eu te peço que prossigas
Nesta cantiga de fraterna comunhão...
Vento minuano pensativo te reponto
O meu mate já tá pronto
Porque sou madrugador
Venho pedir-te muito pouco quase nada
Que ilumine a carreteada
Da minha querência-flor...
Peço que tragas a mensagem para o povo
Animando o sangue novo
Seiva forte do meu chão
Para que sigam a cantar o mesmo hino
Reafirmando seu destino
Da futura geração...
Vento predominante frio e seco, que sopra do quadrante SW (Alegrete, Uruguaiana, Quaraí, Barra do Quaraí) - donde habitavam os nativos (índios) denominados Minuanos (por essa razão), que se tornaram hábeis campeiros (laçadores e boleadores).
Só é mate se tiver algum jujo (chá) junto com a erva.